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Ponto de Vista



sábado, 5 de março de 2011

É possível viver em outro mundo?


Ontem pesquisando, folheando e lendo diversos artigos, observei    a predominância do seguinte tema "A degradação ambiental como consequência do descasso e da omissão humana" e isso chamou a minha atenção para escrever, pois percebi que vivemos dias tristes de pura contradição. De um lado, milhares de pessoas sofrem os efeitos colaterais das atitudes do "homem como ser racional," enquanto que de outro, as omissões humanas usurfluem os lucros desta atividade.
No primeiro semestre do ano de 2010, 50 das 62 cidades do estado do Amazonas decretaram estado de calamidade pública por causa da drástica redução das chuvas que acabaram acometendo-as na pior estiagem no período de quarenta anos. Isoladas, 71.000 famílias ficaram sem água potável e alimentos. O que assusta é o fato de como esta região vem sofrendo problemas desta categoria sendo rica em recursos ambientais, parece até ironia.
A parte ativa e responsável, não sofre nada com as consequências de suas atividades lucrativas. Vivem em seus palácios refrigerados, tem água em suas torneiras e suas famílias aproveitam seus belos banquetes enquanto que, a maioria flagelada por causa da ganância e descasso com a vida terrestre, sofre graves secas, escassez de alimentos e consequentemente com problemas de saúde.
Considero que o Brasil está em  um momento conveniente e oportuno para investir em novas formas de expandir a economia sem no entanto, continuar a agredir o meio ambiente. Com o melhoramento genético da cana e com o uso inteligente da irrigação é possível aumentar em 50% a produtividade da soja, diz o biólogo Fernando Reinach e segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária (CNA), é possível dobrar a atividade agropecuária sem derrubar uma única árvore. Só que no Brasil é  mais barato desmatar do que investir em tecnologias, ainda sem contar com a falta de incentivos da própria legislação brasileira, afirma a senadora e presidente da  CNA, Kátia Abreu.
Diante dos fatos assustadores que prevalecem nos meios de comunicação e da omissão humana,  é emergente mudarmos de postura o quanto antes. É preciso inverstir em tecnologias de primeira linha para o constante avanço da economia brasileira sem esquecer da vida futura, e não custa nada nos tornarmos um pouco mais educados, separando o lixo e o destinando ao seu lugar que é devido, por exemplo. Vamos começar dentro de nossas casas e chegarmos a atitudes conscientes dentro de industrias e empresas ou então vamos ter que torcer para que seja possível viver neste misterioso mundo descoberto.
 

6 comentários:

  1. É muito bom esse texto, fala da realidade brasileira mesmo, sem omitir os fatos. e tomara que melhore mas a nossa percepção sobre este fato, devemos ser a mudança que queremos ser, ajudando e discutindo.

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  2. Belíssimo texto amiga! Estou muito orgulhosa por você tomar esta atitude e começar a escrever, por que talento você tem de sobra. Você sabe disso, sem hipocresia! Parabéns!

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  3. Parabéns! Você encontrou um meio de comunicação em que poderemos ver seus "belíssimos textos" e pensamentos. Continue escrevendo pois ainda lerei um livro seu. Um grande abraço e estou feliz por você.

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  4. Prezada amiga Mônica! É de extrema importância o debate do referido tema acima, parabens pela iniciativa. Devemos sempre lembrar que ninguem muda o mundo se não começar por tentar controlar a sí próprio. Você tem talento minha amiga continue dividindo com agente! Sucesso!!

    Eng. Igor Faro

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  5. Monica seu ponto de vista em relação ao tema retrado é de extrema importancia pois vivemos dias de omissão humana mesmo. Gostei do argumento em que diz q devemos começar com atitudes pequenas para obter resultados maiores parabens anseio por novos textos!!! sucesso

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  6. Bom texto e boa pesquisa, Mônica! Teu "prof" está orgulhoso. Não concordo, no entanto, que todos esses dados e pontos de mudança e revolução climática tenha a ver com ações humanas. Muito tem relação com mudanças cíclicas recorrentes e inevitáveis da história do planeta. Ainda não temos perspectiva de avaliação histórica para prever com segurança o quanto disso tem a ver realmente com nossas irresponsáveis ações. Mas uma coisa que concordo no fim do teu texto é exatamente isso, são ações que deveriam ser melhor pensadas.
    Gostaria também que citasses as tuas referências, onde pesquisastes sobre os dados e números, além é claro de continuar escrevendo, eu continuarei lendo.

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