Ontem pesquisando, folheando e lendo diversos artigos, observei a predominância do seguinte tema "A degradação ambiental como consequência do descasso e da omissão humana" e isso chamou a minha atenção para escrever, pois percebi que vivemos dias tristes de pura contradição. De um lado, milhares de pessoas sofrem os efeitos colaterais das atitudes do "homem como ser racional," enquanto que de outro, as omissões humanas usurfluem os lucros desta atividade.
No primeiro semestre do ano de 2010, 50 das 62 cidades do estado do Amazonas decretaram estado de calamidade pública por causa da drástica redução das chuvas que acabaram acometendo-as na pior estiagem no período de quarenta anos. Isoladas, 71.000 famílias ficaram sem água potável e alimentos. O que assusta é o fato de como esta região vem sofrendo problemas desta categoria sendo rica em recursos ambientais, parece até ironia.
A parte ativa e responsável, não sofre nada com as consequências de suas atividades lucrativas. Vivem em seus palácios refrigerados, tem água em suas torneiras e suas famílias aproveitam seus belos banquetes enquanto que, a maioria flagelada por causa da ganância e descasso com a vida terrestre, sofre graves secas, escassez de alimentos e consequentemente com problemas de saúde.
Considero que o Brasil está em um momento conveniente e oportuno para investir em novas formas de expandir a economia sem no entanto, continuar a agredir o meio ambiente. Com o melhoramento genético da cana e com o uso inteligente da irrigação é possível aumentar em 50% a produtividade da soja, diz o biólogo Fernando Reinach e segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária (CNA), é possível dobrar a atividade agropecuária sem derrubar uma única árvore. Só que no Brasil é mais barato desmatar do que investir em tecnologias, ainda sem contar com a falta de incentivos da própria legislação brasileira, afirma a senadora e presidente da CNA, Kátia Abreu.
Diante dos fatos assustadores que prevalecem nos meios de comunicação e da omissão humana, é emergente mudarmos de postura o quanto antes. É preciso inverstir em tecnologias de primeira linha para o constante avanço da economia brasileira sem esquecer da vida futura, e não custa nada nos tornarmos um pouco mais educados, separando o lixo e o destinando ao seu lugar que é devido, por exemplo. Vamos começar dentro de nossas casas e chegarmos a atitudes conscientes dentro de industrias e empresas ou então vamos ter que torcer para que seja possível viver neste misterioso mundo descoberto.